A ecodopplercardiografia abrange os métodos de diagnóstico da estrutura e do funcionamento do coração baseados no uso de ultrassom, ou seja, as ondas acústicas com frequência de mais de 20 mil Hz (ciclos por segundo), geralmente em torno de 2 a 4 MegaHz. Este exame é freqüentemente empregado na avaliação dos pacientes com sopro cardíaco, sintomas de palpitação, síncope, falta de ar, dor torácica, ou portadores de diversas doenças cardíacas como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, anomalias congênitas, entre outras.
A ecocardiografia apresenta imagens estáticas e em movimento do músculo e das valvas cardíacas, além disso, através do mapeamento de fluxos em cores pela técnica Doppler, podemos identificar a direção e velocidade do fluxo sanguíneo no interior das cavidades cardíacas. O efeito Doppler é uma característica observada nas ondas quando emitidas ou refletidas por um objeto que está em movimento com relação a um observador. Foi primeiramente estudado pelo físico austríaco Johann Christian Andreas Doppler (29 de novembro de 1803 – 17 de março de 1853). Em relação a ecocardiografia, o objeto que está em movimento e reflete as ondas sonoras emitidas pelo transdutor são as hemáceas.
Através do movimento das hemáceas pode ser registrado o sinal do Doppler, que pode ser analisado a partir de três modalidades: O Doppler pulsado, o Doppler contínuo e o Doppler colorido. O Doppler pulsado analisa a velocidade do fluxo sanguíneo em um determinado ponto específico do coração, com um espectro de velocidade limitado.
O Doppler contínuo analisa o somatório das velocidades de todos os fluxos em uma determinada faixa do coração onde é posicionado o cursor, e permite registrar o fluxo em altas velocidades. O Doppler colorido ou Mapeamento de fluxo a cores analisa o fluxo sanguíneo em duas dimensões e as cores determinam a sua direção dentro das cavidades cardíacas.
Orientações de preparo para realização do exame Levar os exames anteriores (se houver).